Institucional

História

Missionário Jesiel Dias: Sou um gaúcho natural da cidade de Gramado, na serra gaúcha e fundador do Projeto Piquete. Sou um poeta cantador na missão de auxiliar a igreja Brasileira a alcançar um povo cultural que se faz presente em 9 países do mundo, em 22 estados da nossa federação, que organiza, anualmente, mais de 4 mil eventos, possui mais de 9 milhões de integrantes, e que se denominam: GAÚCHOS.

Sou filho de um casal de missionários, meus pais me deixaram como legado o testemunho da fidelidade de Deus na vida de quem se doa ao cumprimento de um propósito. Em 1978, no encerramento de um congresso de missões da igreja Assembleia de Deus da Várzea Grande, minha mãe me ofertou ao campo missionário com cerca de dois anos de vida e apenas alguns meses depois de ter ressuscitado após 35 minutos sem oxigenação no cérebro em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. No momento da oferta, enquanto a congregação angariava algumas moedas e notas de cruzeiro, ela me colocou de pé sobre o gazofilácio enquanto dizia: aqui está Senhor a minha oferta, a vida do Jesiel eu oferto para missões. Os testemunhos dos meus pais são minha maior fonte de inspiração.

No início de 2018, depois de 12 anos à frente de um próspero escritório especializado em arquitetura de interiores, deixei tudo para trás e tenho me dedicado integralmente na tradução do amor do Pai para o dialeto nativo deste povo, e desta forma auxilio as igrejas da região sul do Brasil a se conectarem com essa comunidade.

9 milhões de pessoas formam a tribo que representa o maior movimento cultural da América Latina: o Movimento Tradicionalista Gaúcho.
Quando compreendi que ELEMENTOS CULTURAIS são elementos de comunicação e não de culto, uma chama se acendeu em meu coração. Foi através de um chimarrão que nasceu essa visão e a revelação do propósito de nos comunicarmos através de elementos culturais, edificando PONTES de relacionamento com uma comunidade que habita um universo CULTURAL e não RELIGIOSO.

O Projeto Piquete é um movimento centrado em Cristo e não um ministério com o desejo de difundir a cultura gaúcha. Nosso objetivo é despertar, inspirar e capacitar obreiros que irão estabelecer relacionamentos intencionais para servir, amar e resgatar esse povo para o Reino de Deus e integrá-los na vida da igreja.

Quando Jesus decidiu entrar em Samaria, ele não estava em busca de um caminho mais curto para a Galileia, um possível romance, uma excelente gastronomia, ou de uma oportunidade de cultuar a Deus junto com seus velhos amigos. Jesus entrou em Samaria porque “ERA NECESSÁRIO” (João 4:4).

Ainda hoje é necessário que a revelação do Cristo alcance um povo mestiço, idólatra e culturalmente fechado, e não estou falando dos samaritanos, mas do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Ainda hoje, a voz de Jesus ecoa declarando que é necessário entrar em Samaria, ainda hoje, a voz de Jesus ecoa declarando que todos os povos merecem conhecer a revelação do Cristo, como ecoou aos seus discípulos no momento do planejamento da viagem naquele dia. Ouça a voz de Jesus te chamando para entrar com ele no campo missionário mais desafiador de nossa nação, ouça a voz de Jesus te chamando para se ofertar, servir, amar e resgatar o povo gaúcho!
Projeto Piquete – Um projeto necessário!

DNA

Elemento cultural é o nome que se dá aos costumes, características, traços, tradições e comportamentos dentro de uma cultura ou de uma comunidade humana.
Enxergar os ELEMENTOS CULTURAIS como ELEMENTOS DE COMUNICAÇÃO, significa, antes de qualquer coisa, que percebemos a existência de uma cultura local e estamos dispostos a respeitar essa cultura e aprender o significado de seus elementos para estabelecermos um canal de comunicação.
Precisamos entender que os elementos culturais, além de significado, têm história, e ao nos inserirmos em uma cultura, antes de falar, vamos ouvir, antes de ensinar, vamos aprender e antes de nos apropriarmos, temos que ser parte dela.
Quando entendermos o uso dos elementos culturais com esta profundidade e maturidade, vamos conhecer o seu poder de comunicação, e aprenderemos a construir PONTES ligando povos que foram isolados por abismos de intolerância, negligência, preconceito e medo.

Auxiliamos líderes de todo o Brasil a perceberem que estamos cercados de povos invisíveis, agrupados em universos culturais dentro dos quais se comunicam através de elementos específicos.
Auxiliamos a conexão e a integração da igreja local com essas comunidades culturais, que através dos elementos culturais estabelecerão uma “ponte” relacional de duas vias: uma via no sentido da igreja para a cultura e outra via no sentido da cultura para a igreja.
Atualmente, a maioria de nossas igrejas promovem capacitação para o ministério da palavra, ministério de homens, de mulheres, de casais, de capelania, de música, de intercessão, de teatro, de ação social, de jovens, adolescentes e de crianças. Mais recentemente, novos ministérios foram surgindo e juntamente com estes ministérios, surgiram também cursos e ferramentas para capacitar obreiros para atuarem nestes ministérios.
Entretanto, nos desafios do avanço do evangelho em toda nossa nação, e mais especificamente nas regiões brasileiras onde temos povos culturais – agrupados organizadamente ou não – precisamos passar a considerar também, que até o presente momento, não estamos capacitando obreiros que falem a língua nativa destes povos, até mesmo porque, povos culturais são povos invisíveis aos olhos da maioria das igrejas.

Deus não tem estilo, nem de música, nem de roupa, nem de cor de pele. Deus amou toda sua criação, e nos revelou seu AMOR por Cristo Jesus, encarnando, ensinando, morrendo e ressuscitando por cada um de nós. Pela obra redentora da cruz de Cristo, Deus, o Pai, eliminou toda separação criada pelo pecado, e nos fez livres para que seu amor possa ser revelado, traduzido e comunicado a todas as tribos, línguas e povos, através de nós.
Sempre que abolirmos o uso dos elementos culturais na nossa comunicação sob pretexto de zelo, corremos o risco de nos tornarmos insensíveis para com a cultura, e o amor encontrará abismos intransponíveis para um grupo específico da nossa comunidade. Nossas igrejas não terão nenhuma crise espiritual com isso, mas sempre seremos deficientes e parcialmente estéreis no cumprimento de nossa vocação.
Sempre que nos faltar o zelo para com o evangelho, corremos o risco de nos super adaptarmos a cultura, e nossos encontros não terão mais as marcas de Cristo, somente ambientes acolhedores com ótimas programações. O amor excessivamente tolerante será nossa desculpa para não confrontarmos o pecado e a idolatria.
O verdadeiro amor deve se revelar sendo sensível para com a cultura sem deixar de ser zeloso para com o evangelho, e zeloso para com o evangelho sem deixar de ser sensível para com a cultura.

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